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Glória, aleluia: O retorno de Britney Spears!

***AVISO: USO CONSTANTENEY DE NEY***

Dizem que a carreira de Britney, ou Neyde para os íntimos, não anda a mesma. E estão certos; a mulher cresceu, casou, descasou, surtou, acalmou, foi e voltou… não dá pra negar que Britney sempre teve uma vida muito conturbadaney. Aos 34 anos, Britney parece mais tranquila e feliz que nunca! Isso se reflete na maneira com a qual tem lidado com sua carreira, fazendo seus shows em Vegas e pouco preocupada em quebrar novos paradigmas musicais, mas apenas em continuar fazendo o que sempre fez de melhor: lançar JAMS.

Glory é o nono álbum de Britney e o primeiro em três anos. A sonoridadeney é pouco original mas bastante eficaz. As 12 faixas (17 na edição deluxe) vão na onda do electropop, chill trap e R&B atuais, com muita distorção vocal e elementos do tropical house que combinam muito bem com a voz sempre sensualney da diva. Aqui eu resolvi fazer um track by track pra você que ainda não ouviu o álbum todo e tá com curiosidade, ou simplesmente pra ver se falamos bem das suas faves ;P Chega mais!

É como um sonho realizado. Sério.

  1. Invitation: É uma boa faixa de abertura, mas talvez devesse ter um minuto a menos e ser apenas uma intro mesmo. Longe de ser ruim, mas sem empolgar muito. No time de compositores temos Julia Michaels, que cantou ao lado de Kygo no encerramento dos Jogos Rio 2016. 6/10
  2. Make Me… (feat. G-Eazy): Dispensa apresentações! Fica melhor o quanto mais ouvimos. Uma pena o clipe original ter sido descartado. Relaxante e dançante ao mesmo tempo (se isso fizer sentido). Produção de Matthew Burns (Noonie Bao, Ellie Goulding). 8/10
  3. Private Show: Um estilo que não funciona muito bem pra Neyde, na minha opinião. Essa música é algo mais stripped down, com muitas palminhas, beat box e estalar de dedos – algo que poderia ser uma b-side do Back To Basics da sua amiga/rival Christina Aguilera. 3,5/10
  4. Man On The Moon: A Britney românticaney aparece nessa faixa ótima, awn! O som da guitarra sem distorções dá o toque suave da canção e combina com a letra de garota sonhadora apaixonada. 9/10
  5. Just Luv Me: Outro R&B contemporâneo gostosinho. Soa como uma continuação de Make Me, mais sóbria. Na produção e composição, o norueguês Cashmere Cat (Charli XCX, Tinashe) e o americano Robopop (Lana Del Rey, JoJo, Maroon 5). 7/10
  6. Clumsy: Também lançada como single promocional do álbum, Clumsy é a primeira faixa mais upbeat aparecer no álbum. O “OOPS” que a Brit solta antes de cada refrão só faz a gente pensar em “…I did it again”, não tem como! A combinação de sintetizadores + ôôôô é sucesso. 9/10
  7. Do You Wanna Come Over?: Parece algo de 2007. No melhor jeito possível. Sou fã demais de violão nas batidas eletrônicas, então essa virou minha favorita (Toxic me fez adorar essa combinação). O barulhinho da latinha abrindo é um detalhe que eu também adorei! Produção dos grandiosos Mattman & Robin (Tove Lo, Molly Sandén, Arashi, DNCE, Gwen Stefani, Selena Gomez) e Julia Michaels. 10/10
  8. Slumber Party: A festinha do pijama da Neyde é sensual, downtempo e com uma inspiração em reggae, mais ou menos como vimos as Wonder Girls fazerem em Why So Lonely. Dá vontade de tudo, menos dormir. Outra produção de Mattman & Robin com dedinho da Julia Michaels. 8/10
  9. Just Like Me: Logo nas primeiras estrofes senti que parecia outra pessoa cantando. Não exatamente ruim, mas estranhei. De qualquer forma, Just Like Me é um tropical house a la Kygo ou Matoma agradável de ouvir mas ligeiramente esquecível. 7/10
  10. Love Me Down: Uma mistura de Ace of Base com trap music, talvez? Foi o que senti ao ouvir Love Me Down pela primeira vez e gostei muito. Um dos compositores, E. Kidd Bogart trabalhou com as Pussycat Dolls em nada mais nada menos que… *grita* JAI HO!! 9/10
  11. Hard To Forget Ya: “It’s just so hard to forget ya…” é algo que vai grudar e você vai querer ficar cantando o resto da vida terrena. HTFY segue os mesmos estilos do álbum com uma batida chill trap ótima pro refrão. Oscar Görres e Ian Kirkpatrick assinam a composição e produção; os dois têm no currículo bandas como Plain White T’s, Young The Giant, SHINee e artistas suecos como Danny Saucedo e Alcazar. 9,5/10
  12. What You Need: Britney, não, você não é a Duffy (que, vou confessar, já acho chata). Pra mim, a pior do álbum, de longe. Não consegui curtir nem depois de várias ouvidas. Como disse em Private Show, acredito que esse estilinho faux jazz não combina com a Britney. Sorry guys, não clicouney. 0/10
  13. Better: Como o nome já disse, é bem melhor mesmo. Produzida por Bloodpop – o responsável por Sorry de Justin Bieber, por exemplo. Coisa pouca. O estilo tropical house downtempo é 100% evidente aqui e a gente gosta. Nada pra chegar e chocar a sociedade, mas que funciona muito bem hoje em dia. 7,5/10
  14. Change Your Mind (No Seas Cortés): Pra uma música latinaney, faltou ser mais calienteney. Outra parceria de Mattman & Robin com a Michaels, dessa vez sem o mesmo punch. 5/10
  15. Liar: A batida aqui me lembra o auge glorioso do Timbaland no final dos anos 00s. Não sei vocês, mas eu gostava! Com os vocais da Britney então, curto mais ainda! Nash Overstreet da banda Hot Chelle Rae aparece na produção. 8/10
  16. If I’m Dancing: Basicamente a única outra música mais upbeatney aparece aqui, no fimzinho do rolê. Também tem um quê de anos 00s moderno como Liar. A sumidinha Chantal Kreviazuk, que ajudou a compor o Under My Skin da Avril Lavigne, é a responsável por essa jamzinha, juntamente com Simon Wilcox. 7/10
  17. Coupure Électrique: O título é “Blackout” em francês…………….. COINCIDÊNCIA? Vamos acreditar que não, afinal no Neydeverse Blackout é um nome muito importante. Infelizmente a música não faz jus ao legado do álbum de 2007. Vale a pena pra ouvir a Britney arranhando do francêsney, mas fora isso, não há muitos atrativos. 6/10
  18. Mood Ring: A canção vai ser lançada como bônus da edição japonesa do álbum, que só sai dia 14 de Setembro. Estamos bem ansiosos para ouvir, já que a composição conta com Melanie Fontana, que já trabalhou para muitos artistas asiáticos como Girls’ Generation, Koda Kumi, AOA e f(x); e a produção tem a assinatura do DJ Mustard e Twice as Nice (Ariana Grande, Rihanna).

NOTA FINAL: 7,5


CONSIDERAÇÕES FINAIS

Britney Lanças não precisa mais provar nada pra ninguém. Ela continua sendo Britney Spears – e Britney Spears continuará lançando boa música pop. Esteja no auge, no fundo do poço ou ali no cantinho dela de boas, acredito que o legadoney está estabelecido e os fãs são fiéis o suficiente para acompanhá-la na atual fase. Acredito que Glory tenha sido bem sucedido onde Britney Jean não foi em mostrar uma Neyde mais despretensiosa e relaxada, curtindo ser e fazer pop.

Você curtiu o álbum? Qual sua música favorita?
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